quimicando ll
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Aula de laboratório “Da Água Turva á
Água Clara”
Tema - Tratamento de água: o papel do coagulante
Introdução
Coagulante é
todo produto, natural ou químico, usados para espessar líquidos, eventualmente separando a
sua fase sólida.
A água, captada em mananciais,lagos,
rios etc. torna-se potável após processamento em estações de tratamento de
água. Uma das etapas do tratamento é a de clarificação (remoção de sólidos
finos em suspensão causadores de turbidez). Neste experimento demonstrativo em
sala de aula iremos mostrar aos alunos, as etapas da clarificação da água são
reproduzidas, explorando-se diversos conceitos e ilustrando processos de
separação dispersões coloidais, coagulação/floculação. Em tratamento de água
para consumo público e específico da indústria, como na fabricação de cerveja, faz as partículas finas de areia, argila, e matéria orgânica presentes em
suspensão na água se agreguem e formem flocos.
Tanto no tratamento de água para
consumo como no tratamento de efluentes, a floculação é uma etapa do processo
na estação de tratamento de águas em que, após adicionar os coagulantes
Al2(SO4)3 (sulfato
de alumínio) ou FeCl3 (cloreto
férrico), as partículas em suspensão se tornam pequenos flocos (flóculos), decantando em seguida.
Armazenado em um tanque aberto, o
processo de floculação se dá quando pás motorizadas promovem o giro da água, de
forma muito lenta, propiciando que as partículas se unam formando os flocos de
impurezas. A formação destes flocos é essencial para o processo de decantação,
pois as partículas se tornarão mais densas que os outros componentes do
efluente.
Discussão
A química da coagulação é relativamente
complexa, conforme relata Grassi
(2001) e ingley (1998). As
partículas coloidais de argilominerais, presentes em águas naturais turvas,
apresentam cargas negativas e se repelem. Para serem removidas, essas impurezas
coloidais devem se aglomerar previamente à decantação e à filtração. O termo
coagulação refere-se à desestabilização dos colóides, provocada por agente
químico adicionado, enquanto a floculação é o processo em que a agitação lenta
proporciona condições para as partículas se aglutinarem, produzindo flocos
suficientemente grandes.
Nas ETA utilizam-se como
coagulante sais de alumínio ou de ferro(III). Nas condições do processo de
tratamento de água (pH 5 a 9), esses cátions produzem hidróxidos gelatinosos
pouco solúveis, Al(OH)3 e Fe(OH)3. As espécies reativas que atuam sobre os
colóides formam-se nos primeiros instantes após a adição do coagulante.São
espécies catiônicas, com proporção hidroxila/metal inferior a 3, por isso
interagem com as impurezas coloidais, carregadas negativamente.Se houver tempo
disponível, o experimento pode ser efetuado pelos próprios alunos, divididos em
grupos. Cada grupo pode utilizar diferentes quantidades e proporções do
coagulante e do alcalinizante. É o que se faz diariamente nas ETAs, através dos
testes de jarra para definir, conforme as condições da água bruta, a dosagem
ideal dos reagentes para se obter água tratada de boa qualidade. Após esta aula
e com a possibilidade de realizar uma visita à ETA da cidade ou de alguma
empresa, os alunos seguramente terão outra compreensão do que está envolvido no
simples fato de abrir uma torneira.
Material e reagentes
• 2
béqueres de 1000 ml (ou jarros
transparentes
de boca larga)
• 1
bastão de vidro (ou espeto de
madeira
para churrasco)
• 2
funis (ou coador de café)
• 2
papéis de filtro qualitativos (ou
filtro
de papel para coar café)
• 2
béqueres de 600 ml (ou copos
de
vidro)
• 1
pipeta de 1 ml (ou seringa
descartável)
• 1
proveta de 50 ml (ou copinho
de
café descartável)
•
Água a ser clarificada, obtida dispersando
terra
em água da torneira
e
filtrando em papel qualitativo
(visando
evitar acidentes
e/ou
contaminações, não se recomenda
o
emprego de água
turva
natural de rio ou represa)
•
Água de cal (solução 0,02 mol/L
de
Ca(OH)2, vide preparação
em Química
Nova na Escola n.
10,
p. 52)
•
Solução de sulfato de alumínio
(0,9
mol de Al/L) ou de alúmen
de
potássio (0,18 mol de Al/L)
•
Retroprojetor
Procedimento
Coloque a água a ser clarificada, que
simula uma água de represa, nos dois béqueres de 1 L até cerca da metade de sua capacidade e
disponha os mesmos sobre um retroprojetor
ligado,
para serem iluminados de baixo para cima. Reserve um dos béqueres para
comparação e adicione ao outro 1 ml de solução de sulfato de alumínio ou, alternativamente, 5 ml de solução de alúmen. Agite e em seguida acrescente aos poucos 50 ml de água de cal. Agite brandamente e deixe em repouso, observando os dois sistemas. Após cerca de 15 minutos, filtre separadamente os conteúdos
dos dois béqueres e compare os dois filtrados, iluminados
no
retroprojetor.
Conclusão
Essa
aula de experimentos deve ser satisfatório se seguido o procedimento
corretamente, pois os alunos devem observar a diferença em cada etapa de
clareamento da água quando adicionado os reagentes.
Links para Jogos Ludicos de química
https://www.youtube.com/watch?v=HKhOD4natbU
https://www.youtube.com/watch?v=rkF8hJLBnRY
https://www.youtube.com/watch?v=YAjducNE_hs
https://www.youtube.com/watch?v=rkF8hJLBnRY
https://www.youtube.com/watch?v=YAjducNE_hs
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Aprendizagem Significativa Júlio Furtado
Caro leitor segue mais um vídeo
interessante, onde o professor Júlio Furtado comenta sobre a negociação
e diferença de sentido e significado em sala de aula.
Nesse vídeo é interessante
observar sobre a pergunta que ele faz logo no inicio, se sentido e significado
são a mesma coisa, e ele mesmo logo em seguida já responde que as duas
palavras são bem próxima, mas há diferença, segundo Júlio as duas tem conceitos diferentes,pois ele
diz que o sentido está voltado para cada ser humano, pois o sentido é subjetivo
está centrado na relação direta com cada um é para mim e para você. Já
significado é uma construção social, pois é fundamentado em um conceito e está
ligado a todos de forma social. O significado é socialmente respaldado! A
escola tem como objetivo levar aos seus alunos a construir significados socialmente
respaldados. Nós professores devemos ficar atentos como de as crianças estão
construindo um sentido sobre aquilo que estamos ensinando, devemos ajudá-las á
ir do sentido para ao significado, pois segundo Júlio esse é o papel do
professor, construir a partir do sentido para o significado.
Algo interessante nesse vídeo
é quando o professor comenta sobre a maneira de como o professor deve fazer
para negociar sentido com seus alunos, e ele comenta sobre alunos do 6° ano que
imaginam que paisagem sempre deve ter plantas, rios, montanhas etc. mas paisagem
também contem prédios e muitas outros coisas e não somente o verde. A maneira
como os alunos olham o sentido de paisagem, é por que eles construíram o sentido
desde pequeno, mas o professor como educador deve buscar pelo seu conhecimento
a entender como que aquela criança está pensando para dar uma resposta diferente
daquela que imagina que é levando sempre do sentido para o significado.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Avaliação da Aprendizagem ministrada por Cipriano Luckesi
O conteúdo ministrado neste vídeo é muito interessante, pois
Cipriano nos mostra como as pessoas podem apostar no sucesso e para isso a
grande função desse sucesso é a avaliação em todos os sentidos, pois o que
muito motiva as pessoas é o objetivo que todos têm em conquistar os desejos e
sonhos que temos.
Segundo Cipriano a avaliação é muito importante para a
educação, pois as maneiras de como as crianças, adolescentes e jovens estão
passando de ano é diferente de alguém que realmente sabe de algo, pois no século
passado em qualquer escola, todos só passavam de ano se realmente soubessem
sobre aquilo que foi ensinado durante o ano letivo.
Hoje estamos tendo um fracasso escolar, pois os estudantes
não tem desejos para estudarem, pois
eles não tem interesse em ler um livro ou de buscarem conhecimentos fora do
convívio escolar, mas se observarmos o fracasso escolar não está voltado só
para os alunos pois o sistema de educação também pode fracassar sendo necessário
que os professores possam transmitir um ensino de qualidade.
Algo que chama bastante atenção é a maneira de como Cipriano
ver a avaliação, quando ele comenta que uma sala de cinquenta
pessoas somente 5 tiveram boas notas em uma prova, segundo Cipriano apenas os
cinco alunos que tiveram boas notas foram os que realmente o professor passou
conhecimento, sendo necessário uma observância sobre o restante da sala, sendo necessário
que haja um mapa para identificar quais os alunos que precisam de uma atenção maior e onde o professor fará perguntas aos alunos para ver quais as
dificuldades que eles tem! Qual o conteúdo que eles precisam para que tenham um
aprendizado melhor.
Que esse vídeo possa trazer para você querido leitor, uma observância mais crítica de como deve ser uma avaliação onde todos os alunos possam reter um bom
conhecimento sobre os conteúdos que lhes foi transmitido.
sábado, 10 de outubro de 2015
Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos
Eu
concordo sim com as indagações de Maria Elizabeth, pois a educação está
necessitando que novas medidas sejam implantadas nas escolas, pois os alunos de
hoje estão vendo o mundo de uma maneira diferente de como as pessoas viam há
30 anos ou mais atrás.
As
redes de informações devem ser inseridas sim nas escolas para que os alunos
possam ter mais interessem em participar das aulas. Inserir-se na sociedade da
informação não quer dizer apenas ter acesso à tecnologia de informação e
comunicação – TIC , mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a
busca e seleção de informações que permita a cada pessoa resolver os problemas
do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.
Assim, o uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece
a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências,
a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural
e educacional. Tudo isso poderá levar à criação de uma sociedade mais justa e
igualitária. Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando
se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de
conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação?
Como
criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com
redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola?
O que cabe ao educador nessa criação? A metáfora de rede considera o
conhecimento como uma construção decorrente das interações do homem com o meio.
À medida que o homem interage com o contexto e com os objetos aí existentes,
ele atua sobre esses objetos, retira informações que lhe são significativas,
identifica-os e os incorpora à sua rede, transformando o meio e sendo
transformado por ele
Com
o uso da TIC e da Internet pode-se navegar livremente pelos hipertextos de
forma não-sequencial sem uma trajetória pré-definida, estabelecer múltiplas
conexões, tornar-se mais participativo, comunicativo e criativo, libertar-se da
distribuição homogênea de informações e assumir a comunicação multidirecional
com vistas a tecer a própria rede de conhecimentos. Criar ambientes de
aprendizagem com a presença das TIC significa utilizar a TIC para a
representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o
desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as
submetem a uma avaliação contínua. O professor que associa as TIC aos métodos
ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio
da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e
com as teorias educacionais que o auxiliem a refletir sobre a própria prática e
a transformá-la visando explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em
relação à aprendizagem e à conseqüente constituição de redes de conhecimentos.
A aprendizagem é um processo de construção do aluno – autor de sua
aprendizagem, mas nesse processo o professor além de criar ambientes que
favoreçam a participação, a comunicação, a interação e o confronto de idéias
dos alunos, também tem sua autoria. Cabe ao professor, promover o
desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação
do aluno com o conteúdo escolar.
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