segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Aula de laboratório “Da Água Turva á Água Clara”

Tema - Tratamento de água: o papel do coagulante



Introdução


        Coagulante  é todo produto, natural ou químico, usados para espessar líquidos, eventualmente separando a sua fase sólida.
       A água, captada em mananciais,lagos, rios etc. torna-se potável após processamento em estações de tratamento de água. Uma das etapas do tratamento é a de clarificação (remoção de sólidos finos em suspensão causadores de turbidez).         Neste experimento demonstrativo em sala de aula iremos mostrar aos alunos, as etapas da clarificação da água são reproduzidas, explorando-se diversos conceitos e ilustrando processos de separação dispersões coloidais, coagulação/floculação. Em tratamento de água para consumo público e específico da indústria, como na fabricação de cerveja, faz as partículas finas de areia, argilae matéria orgânica presentes em suspensão na água se agreguem e formem flocos.
Tanto no tratamento de água para consumo como no tratamento de efluentes, a floculação é uma etapa do processo na estação de tratamento de águas em que, após adicionar os coagulantes Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio) ou FeCl3 (cloreto férrico), as partículas em suspensão se tornam pequenos flocos (flóculos), decantando em seguida.
       Armazenado em um tanque aberto, o processo de floculação se dá quando pás motorizadas promovem o giro da água, de forma muito lenta, propiciando que as partículas se unam formando os flocos de impurezas. A formação destes flocos é essencial para o processo de decantação, pois as partículas se tornarão mais densas que os outros componentes do efluente.

Discussão

       A química da coagulação é relativamente complexa, conforme relata Grassi
(2001) e ingley (1998). As partículas coloidais de argilominerais, presentes em águas naturais turvas, apresentam cargas negativas e se repelem. Para serem removidas, essas impurezas coloidais devem se aglomerar previamente à decantação e à filtração. O termo coagulação refere-se à desestabilização dos colóides, provocada por agente químico adicionado, enquanto a floculação é o processo em que a agitação lenta proporciona condições para as partículas se aglutinarem, produzindo flocos suficientemente grandes.

        Nas ETA utilizam-se como coagulante sais de alumínio ou de ferro(III). Nas condições do processo de tratamento de água (pH 5 a 9), esses cátions produzem hidróxidos gelatinosos pouco solúveis, Al(OH)3 e Fe(OH)3. As espécies reativas que atuam sobre os colóides formam-se nos primeiros instantes após a adição do coagulante.São espécies catiônicas, com proporção hidroxila/metal inferior a 3, por isso interagem com as impurezas coloidais, carregadas negativamente.Se houver tempo disponível, o experimento pode ser efetuado pelos próprios alunos, divididos em grupos. Cada grupo pode utilizar diferentes quantidades e proporções do coagulante e do alcalinizante. É o que se faz diariamente nas ETAs, através dos testes de jarra para definir, conforme as condições da água bruta, a dosagem ideal dos reagentes para se obter água tratada de boa qualidade. Após esta aula e com a possibilidade de realizar uma visita à ETA da cidade ou de alguma empresa, os alunos seguramente terão outra compreensão do que está envolvido no simples fato de abrir uma torneira.


Material e reagentes


• 2 béqueres de 1000 ml (ou jarros
transparentes de boca larga)

• 1 bastão de vidro (ou espeto de
madeira para churrasco)

• 2 funis (ou coador de café)

• 2 papéis de filtro qualitativos (ou
filtro de papel para coar café)

• 2 béqueres de 600 ml (ou copos
de vidro)

• 1 pipeta de 1 ml (ou seringa
descartável)

• 1 proveta de 50 ml (ou copinho
de café descartável)

• Água a ser clarificada, obtida dispersando
terra em água da torneira
e filtrando em papel qualitativo
(visando evitar acidentes
e/ou contaminações, não se recomenda
o emprego de água
turva natural de rio ou represa)

• Água de cal (solução 0,02 mol/L
de Ca(OH)2, vide preparação
em Química Nova na Escola n.
10, p. 52)

• Solução de sulfato de alumínio
(0,9 mol de Al/L) ou de alúmen
de potássio (0,18 mol de Al/L)

• Retroprojetor 



Procedimento


      Coloque a água a ser clarificada, que simula uma água de represa, nos dois béqueres de 1 L  até cerca da metade de sua capacidade e disponha os mesmos sobre um retroprojetor
ligado, para serem iluminados de baixo para cima. Reserve um dos béqueres para comparação e adicione ao outro 1 ml de solução de sulfato de alumínio ou, alternativamente, 5 ml de solução de alúmen. Agite e em seguida acrescente aos poucos 50 ml de água de cal. Agite brandamente e deixe em repouso, observando os dois sistemas. Após cerca de 15 minutos, filtre separadamente os conteúdos dos dois béqueres e compare os dois filtrados, iluminados
no retroprojetor.



Conclusão


     Essa aula de experimentos deve ser satisfatório se seguido o procedimento corretamente, pois os alunos devem observar a diferença em cada etapa de clareamento da água quando adicionado os reagentes.

Links para Jogos Ludicos de química

https://www.youtube.com/watch?v=HKhOD4natbU


https://www.youtube.com/watch?v=rkF8hJLBnRY


https://www.youtube.com/watch?v=YAjducNE_hs

Aula em Power Point Sais e Oxidos













segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Aprendizagem Significativa Júlio Furtado






        Caro leitor segue mais um vídeo interessante, onde o professor Júlio Furtado comenta sobre a negociação e diferença de sentido e significado em sala de aula.

      Nesse vídeo é interessante observar sobre a pergunta que ele faz logo no inicio, se sentido e significado são a mesma coisa, e ele mesmo logo em seguida já responde que as duas palavras são bem próxima, mas há diferença, segundo Júlio as duas tem conceitos diferentes,pois ele diz que o sentido está voltado para cada ser humano, pois o sentido é subjetivo está centrado na relação direta com cada um é para mim e para você. Já significado é uma construção social, pois é fundamentado em um conceito e está ligado a todos de forma social. O significado é socialmente respaldado! A escola tem como objetivo levar aos seus alunos a construir significados socialmente respaldados. Nós professores devemos ficar atentos como de as crianças estão construindo um sentido sobre aquilo que estamos ensinando, devemos ajudá-las á ir do sentido para ao significado, pois segundo Júlio esse é o papel do professor, construir a partir do sentido para o significado.

       Algo interessante nesse vídeo é quando o professor comenta sobre a maneira de como o professor deve fazer para negociar sentido com seus alunos, e ele comenta sobre alunos do 6° ano que imaginam que paisagem sempre deve ter plantas, rios, montanhas etc.  mas paisagem  também contem prédios e muitas outros coisas e não somente o verde. A maneira como os alunos olham o sentido de paisagem, é por que eles construíram o sentido desde pequeno, mas o professor como educador deve buscar pelo seu conhecimento a entender como que aquela criança está pensando para dar uma resposta diferente daquela que imagina que é levando sempre do sentido para o significado.
            

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Avaliação da Aprendizagem ministrada por Cipriano Luckesi






        O conteúdo ministrado neste vídeo é muito interessante, pois Cipriano nos mostra como as pessoas podem apostar no sucesso e para isso a grande função desse sucesso é a avaliação em todos os sentidos, pois o que muito motiva as pessoas é o objetivo que todos têm em conquistar os desejos e sonhos que temos.
        Segundo Cipriano a avaliação é muito importante para a educação, pois as maneiras de como as crianças, adolescentes e jovens estão passando de ano é diferente de alguém que realmente sabe de algo, pois no século passado em qualquer escola, todos só passavam de ano se realmente soubessem sobre aquilo que foi ensinado durante o ano letivo. 
        Hoje estamos tendo um fracasso escolar, pois os estudantes não tem desejos para  estudarem, pois eles não tem interesse em ler um livro ou de buscarem conhecimentos fora do convívio escolar, mas se observarmos o fracasso escolar não está voltado só para os alunos pois o sistema de educação também pode fracassar sendo necessário que os professores possam transmitir um ensino de qualidade.
      Algo que chama bastante atenção é a maneira de como Cipriano ver a avaliação, quando ele comenta que uma sala de cinquenta pessoas somente 5 tiveram boas notas em uma prova, segundo Cipriano apenas os cinco alunos que tiveram boas notas foram os que realmente o professor passou conhecimento, sendo necessário uma observância sobre o restante da sala, sendo necessário que haja um mapa para identificar quais os alunos que precisam de uma atenção maior e onde o professor fará perguntas aos alunos para ver quais as dificuldades que eles tem! Qual o conteúdo que eles precisam para que tenham um aprendizado melhor.

       Que esse vídeo possa trazer para você querido leitor, uma observância mais crítica de como deve ser uma avaliação onde todos os alunos possam reter um bom conhecimento sobre os conteúdos que lhes foi transmitido.

sábado, 10 de outubro de 2015

Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos

         Eu concordo sim com as indagações de Maria Elizabeth, pois a educação está necessitando que novas medidas sejam implantadas nas escolas, pois os alunos de hoje estão vendo o mundo de uma maneira diferente de como as pessoas viam há 30 anos ou mais atrás.

       As redes de informações devem ser inseridas sim nas escolas para que os alunos possam ter mais interessem em participar das aulas. Inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso à tecnologia de informação e comunicação – TIC , mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e seleção de informações que permita a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto. Assim, o uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural e educacional. Tudo isso poderá levar à criação de uma sociedade mais justa e igualitária. Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação?

       Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação? A metáfora de rede considera o conhecimento como uma construção decorrente das interações do homem com o meio. À medida que o homem interage com o contexto e com os objetos aí existentes, ele atua sobre esses objetos, retira informações que lhe são significativas, identifica-os e os incorpora à sua rede, transformando o meio e sendo transformado por ele

       Com o uso da TIC e da Internet pode-se navegar livremente pelos hipertextos de forma não-sequencial sem uma trajetória pré-definida, estabelecer múltiplas conexões, tornar-se mais participativo, comunicativo e criativo, libertar-se da distribuição homogênea de informações e assumir a comunicação multidirecional com vistas a tecer a própria rede de conhecimentos. Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC significa utilizar a TIC para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua. O professor que associa as TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias educacionais que o auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá-la visando explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em relação à aprendizagem e à conseqüente constituição de redes de conhecimentos. A aprendizagem é um processo de construção do aluno – autor de sua aprendizagem, mas nesse processo o professor além de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunicação, a interação e o confronto de idéias dos alunos, também tem sua autoria. Cabe ao professor, promover o desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação do aluno com o conteúdo escolar.