segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Aprendizagem Significativa Júlio Furtado






        Caro leitor segue mais um vídeo interessante, onde o professor Júlio Furtado comenta sobre a negociação e diferença de sentido e significado em sala de aula.

      Nesse vídeo é interessante observar sobre a pergunta que ele faz logo no inicio, se sentido e significado são a mesma coisa, e ele mesmo logo em seguida já responde que as duas palavras são bem próxima, mas há diferença, segundo Júlio as duas tem conceitos diferentes,pois ele diz que o sentido está voltado para cada ser humano, pois o sentido é subjetivo está centrado na relação direta com cada um é para mim e para você. Já significado é uma construção social, pois é fundamentado em um conceito e está ligado a todos de forma social. O significado é socialmente respaldado! A escola tem como objetivo levar aos seus alunos a construir significados socialmente respaldados. Nós professores devemos ficar atentos como de as crianças estão construindo um sentido sobre aquilo que estamos ensinando, devemos ajudá-las á ir do sentido para ao significado, pois segundo Júlio esse é o papel do professor, construir a partir do sentido para o significado.

       Algo interessante nesse vídeo é quando o professor comenta sobre a maneira de como o professor deve fazer para negociar sentido com seus alunos, e ele comenta sobre alunos do 6° ano que imaginam que paisagem sempre deve ter plantas, rios, montanhas etc.  mas paisagem  também contem prédios e muitas outros coisas e não somente o verde. A maneira como os alunos olham o sentido de paisagem, é por que eles construíram o sentido desde pequeno, mas o professor como educador deve buscar pelo seu conhecimento a entender como que aquela criança está pensando para dar uma resposta diferente daquela que imagina que é levando sempre do sentido para o significado.
            

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Avaliação da Aprendizagem ministrada por Cipriano Luckesi






        O conteúdo ministrado neste vídeo é muito interessante, pois Cipriano nos mostra como as pessoas podem apostar no sucesso e para isso a grande função desse sucesso é a avaliação em todos os sentidos, pois o que muito motiva as pessoas é o objetivo que todos têm em conquistar os desejos e sonhos que temos.
        Segundo Cipriano a avaliação é muito importante para a educação, pois as maneiras de como as crianças, adolescentes e jovens estão passando de ano é diferente de alguém que realmente sabe de algo, pois no século passado em qualquer escola, todos só passavam de ano se realmente soubessem sobre aquilo que foi ensinado durante o ano letivo. 
        Hoje estamos tendo um fracasso escolar, pois os estudantes não tem desejos para  estudarem, pois eles não tem interesse em ler um livro ou de buscarem conhecimentos fora do convívio escolar, mas se observarmos o fracasso escolar não está voltado só para os alunos pois o sistema de educação também pode fracassar sendo necessário que os professores possam transmitir um ensino de qualidade.
      Algo que chama bastante atenção é a maneira de como Cipriano ver a avaliação, quando ele comenta que uma sala de cinquenta pessoas somente 5 tiveram boas notas em uma prova, segundo Cipriano apenas os cinco alunos que tiveram boas notas foram os que realmente o professor passou conhecimento, sendo necessário uma observância sobre o restante da sala, sendo necessário que haja um mapa para identificar quais os alunos que precisam de uma atenção maior e onde o professor fará perguntas aos alunos para ver quais as dificuldades que eles tem! Qual o conteúdo que eles precisam para que tenham um aprendizado melhor.

       Que esse vídeo possa trazer para você querido leitor, uma observância mais crítica de como deve ser uma avaliação onde todos os alunos possam reter um bom conhecimento sobre os conteúdos que lhes foi transmitido.

sábado, 10 de outubro de 2015

Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos

         Eu concordo sim com as indagações de Maria Elizabeth, pois a educação está necessitando que novas medidas sejam implantadas nas escolas, pois os alunos de hoje estão vendo o mundo de uma maneira diferente de como as pessoas viam há 30 anos ou mais atrás.

       As redes de informações devem ser inseridas sim nas escolas para que os alunos possam ter mais interessem em participar das aulas. Inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso à tecnologia de informação e comunicação – TIC , mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e seleção de informações que permita a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto. Assim, o uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural e educacional. Tudo isso poderá levar à criação de uma sociedade mais justa e igualitária. Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação?

       Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação? A metáfora de rede considera o conhecimento como uma construção decorrente das interações do homem com o meio. À medida que o homem interage com o contexto e com os objetos aí existentes, ele atua sobre esses objetos, retira informações que lhe são significativas, identifica-os e os incorpora à sua rede, transformando o meio e sendo transformado por ele

       Com o uso da TIC e da Internet pode-se navegar livremente pelos hipertextos de forma não-sequencial sem uma trajetória pré-definida, estabelecer múltiplas conexões, tornar-se mais participativo, comunicativo e criativo, libertar-se da distribuição homogênea de informações e assumir a comunicação multidirecional com vistas a tecer a própria rede de conhecimentos. Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC significa utilizar a TIC para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua. O professor que associa as TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias educacionais que o auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá-la visando explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em relação à aprendizagem e à conseqüente constituição de redes de conhecimentos. A aprendizagem é um processo de construção do aluno – autor de sua aprendizagem, mas nesse processo o professor além de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunicação, a interação e o confronto de idéias dos alunos, também tem sua autoria. Cabe ao professor, promover o desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação do aluno com o conteúdo escolar.

O Ensino de Química: algumas reflexões


       O ensino da química nas escolas públicas e até mesmo nas escolas particulares é algo que precisa ser bem elaborado, pois os muitos alunos da rede pública não se interessam pelos estudos enquanto ainda são jovens, por isso nos dias atuais está cada vez mais difícil inserir esses alunos a terem um bom desempenho em sala de aula de uma universidade. É necessário falar de educação química, pois muitos não tiveram uma boa base quando estavam no ensino médio.
Em uma pesquisa realizada, foi constatado que o maior problema em relação ao processo ensino-aprendizagem da disciplina de química foi a transposição dos conteúdos trabalhados pelo professor e a dificuldade de assimilação pelos alunos no momento da prova escrita. Acentuamos que esta dificuldade foi apontada por 90% dos entrevistados como sendo o principal problema enfrentado no exercício da docência. Somente um professor considerou o baixo salário da categoria como principal problema. Em relação a esta dificuldade, Gonçalves e Galeazzi (2004), Zanon e Silva (2000) e Hodson (1994), apontam que, para melhorar o processo ensinoaprendizagem, uma alternativa seria aumentar as atividades experimentais em laboratórios, porém, muitas vezes não é possível, pois a maioria das escolas não possui estruturas laboratoriais.
                
        E Apesar disto, a elaboração de projetos voltados para a utilização da química no cotidiano é uma alternativa para driblar tal situação. Rolisola (2004) descreve um projeto chamado de “A Química da Limpeza”, em que detergente e sabão líquidos são feitos pelos alunos, e, com isto, a professora explora os compostos oxigenados e nitrogenados, a nomenclatura, a composição das substâncias envolvidas no processo entre outros. Desta forma, os alunos pesquisam os assuntos químicos, se interessam por eles, porque percebem a importância do conhecimento químico para o seu dia-a-dia.  Outra situação muito frequente que foi percebida nas escolas em que atuavam os entrevistados, e também é citada por Cruz (2011), é o despreparo de professores que assumem as aulas de química, mesmo não sendo sua área de formação específica, dificultando a maneira de transmitir o conhecimento. Além disso, ministrar aulas sem a devida formação pedagógica é outra constatação.

          Eu concordo que o professor deve buscar a formação continuada. A participação em grupos de estudo, por exemplo, nas discussões sobre as diversas possibilidades para o ensino de química, é uma alternativa interessante e viável, e depende apenas da disponibilidade do professor em participar. Lima (1996) relata como a participação em um grupo de estudo para formação continuada dos professores de química mudou o ensino nas escolas participantes do projeto, inclusive em relação ao material didático, que passou a ser elaborado pelos próprios docentes, onde “as atividades previstas nesses materiais didáticos são estruturadas de modo que os alunos discutam em grupo e apresentem interpretações próprias para fenômenos simples, mas importantes para o entendimento da Química” (LIMA, 1996, p.13). O acesso ao saber não mais seguirá apenas a ordem hierárquica e progressiva como geralmente é disposta na programação de uma disciplina ao longo das séries escolares. A tecnologia disponível, sobretudo através da Internet, MS também em programas já existentes, como os de vídeo, possibilita diferentes formas de acesso ao saber. Essas novas oportunidades de aprendizagem, se disponíveis aos alunos, provocam a necessidade de uma mudança profunda na didática utilizada pelos professores.


          Nessa perspectiva, segundo Alcará (2005), o sucesso do desenvolvimento dos alunos está relacionado à motivação para aprender, buscando novos conhecimentos, com entusiasmo e preparo para novos desafios, porém, a realidade encontrada nas salas de aula é outra, os alunos não possuem bom desempenho, a culpa é sempre do professor, e por outro lado o professor acredita que o próprio aluno é o único responsável por seu fracasso. Nesse sentido, lembramos que a motivação do aluno depende da motivação do professor. Ele é o protagonista, dinamizador do processo e responsável pela arte de ensinar. Deve promover um clima favorável, estabelecer vínculos seguros, buscar compreender e interpretar as diferentes situações de seus alunos e de sua escola, ou seja, as ações do professor influenciam totalmente no comportamento dos alunos (ALCARÁ, 2005) Nesse sentido, lembramos que a motivação do aluno depende da motivação do professor. Ele é o protagonista, dinamizador do processo e responsável pela arte de ensinar. Deve promover um clima favorável, estabelecer vínculos seguros, buscar compreender e interpretar as diferentes situações de seus alunos e de sua escola, ou seja, as ações do professor influenciam totalmente no comportamento dos alunos (ALCARÁ, 2005). Dessa forma, é importante que os professores incentivem os alunos para que leiam mais, sugiram livros e sítios interessantes, com conteúdos pertinentes, para subsidiar a aprendizagem dos alunos. Pesquisas via internet e suas ferramentas podem ser usadas como recursos para ampliar o conhecimento e a elaboração de trabalhos científicos em qualquer área que lhe for confiada.

Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS) A Relevância do Enfoque TCS para o Contexto do Ensino Médio

           
           Se pararmos para imaginar como seria o mundo hoje sem a evolução da ciência e da tecnologia, talvez ficaríamos malucos, pois o mundo seria um caos, quantas pessoas teriam doenças e não saberiam como tratá-las e a tecnologia está presente em todos os meios que estamos envolvidos seja em eletrônicos, ou científicos e há muitas maneiras de vermos essa evolução principalmente quando se diz respeito a educação, pois através da tecnologia muitas pessoas estão tendo acesso a educação de forma diferente com os cursos em EAD.  É inegável a contribuição que a ciência e a tecnologia trouxeram nos últimos anos. Porém, apesar desta constatação, não podemos confiar excessivamente nelas, tornando-nos cegos pelo conforto que nos proporcionam cotidianamente seus aparatos e dispositivos técnicos. Isso pode resultar perigoso porque, nesta anestesia que o deslumbramento da modernidade tecnológica nos oferece, podemos nos esquecer que a ciência e a tecnologia incorporam questões sociais, éticas e política.

         É  necessário que a população possa, além de ter acesso às informações sobre o desenvolvimento científico-tecnológico, ter também condições de avaliar e participar das decisões que venham a atingir o meio onde vive. É necessário que a sociedade, em geral, comece a questionar sobre os impactos da evolução e aplicação da ciência e tecnologia sobre seu entorno e consiga perceber que, muitas vezes, certas atitudes não atendem à maioria, mas, sim, aos interesses dominantes.

         A esse respeito, Bazzo (1998, p. 34) comenta: “o cidadão merece aprender a ler e entender – muito mais do que conceitos estanques - a ciência e a tecnologia, com suas implicações e conseqüências, para poder ser elemento participante nas decisões de ordem política e social que influenciarão o seu futuro e o dos seus filhos”.  . Cada cidadão tem seus valores e posturas sobre as questões científico-tecnológicas que, muitas vezes, vão ao encontro das demais. Por isso, uma adequada participação na tomada de decisões que envolve ciência e tecnologia deve passar por uma negociação. As pessoas precisam ter acesso à ciência e à tecnologia, não somente no sentido de entender e utilizar os artefatos e mente fatos como produtos ou conhecimentos, mas, também, opinar sobre o uso desses produtos, percebendo que não são neutros, nem definitivos, quem dirá absoluto.

        Todos os saberes são necessários para que o educando possa viver numa sociedade moderna e tecnológica como a nossa. Logo, é necessário que tais saberes voltem-se, também, para a compreensão da ciência e da tecnologia, que se tornam presença contínua em nosso meio. Por esse motivo, a LDB ressalta, em seu artigo 36, que o Ensino Médio “[...] destacará a educação tecnológica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania”. O artigo afirma que, além de ter acesso aos conhecimentos relacionados à ciência e à tecnologia, o educando precisará entender como esses processos se formaram, em que eles implicam, quais suas consequências e que tipo de atitudes o cidadão deverá ter diante dos problemas. É necessário que ele possa efetivar sua participação enquanto ente de uma comunidade, buscando informações, aquelas diretamente vinculadas aos problemas sociais que afetam o cidadão e seu meio, exigindo um posicionamento quanto ao encaminhamento de soluções. Para formar um cidadão com essas compreensões, é preciso que o Ensino Médio dê ao aluno condições de compreender a natureza do contexto científico-tecnológico e seu papel na sociedade. Isso implica adquirir conhecimentos básicos sobre filosofia e história da ciência, para estar a par das potencialidades e limitações do conhecimento científico, pois para que o cidadão possa tomar suas decisões, precisa ter evidências e fundamentos.


                    

Entrevista de Rubens Alves no programa provocações




        Caros leitores, peço que assistam essa entrevista de Rubens Alves e reflitam um pouco! assistir entrevistas em um programa de TV não é prática do povo brasileiro e esse é um dos motivos por que a educação está cada vez mais distante na vida de cada indivíduo, pois se você puder assistir a entrevista de Rubens Alves, você poderá perceber qual a importância que devemos dar a vida, quantas pessoas estão desiludidas com as dificuldades da vida, os problemas que acontecem e não ligamos por que não conhecemos, não nos preocupamos com o próximo, e Rubens Alves se mostra preocupado com a esperança em relação à educação, pois a educação está ligada a vida e ele declara que para termos uma boa educação os professores precisam de sentimentos e inteligência para desenvolverem uma boa aula, e isso não está acontecendo,pois muitos professores estão se formando com pouco preparo par seguirem uma carreira na educação, e outro motivo é que os alunos não se interessam com os conteúdos que irão encontrar nas escolas.


      Cabe a cada um dos próximos formandos, alunos, professores, mestres e doutores se colocarem como responsáveis pelo futuro da nação e cabe a você leitor refletir como você quer a educação nos próximos anos. Se observarmos perceberemos que a educação segundo Rubens está muito abaixo do esperado, pois as escolas não estão preparadas para um modelo de educação para o modelo de vida dos brasileiros e modo de vida de cada um.

Mário Sergio Cartella : Qual a postura ideal do professor?


        Caros leitores, este vídeo  nos mostra a importância que o professor deve ter em relação aos seus alunos e como lidar com outras pessoas no dia-a-dia. Num trecho do vídeo você pode observar, se você não sabia disso vai ficar sabendo agora qual a diferença de uma pessoa ser velha ou idosa “a pessoa idosa é aquela que tem bastante anos de idade, já uma pessoa velha é aquela que tem pensamento e atitudes de que já sabe tudo e conhece as coisas e não precisa aprender outras”

        Diante dos problemas que podem ocorrer para um professor, ele deve está sempre observando se aquilo que está fazendo está perfeito ou por completo, pois um bom professor se interessa com o conteúdo para seus docentes, é necessário que ele tenha virtude e demonstre isso para seus alunos. Um professor de educação para ser lembrado ele precisa ser humilde e reconhecer que outras pessoas podem saber mais que ele, pois segundo Mário Sergio a educação não é para domesticar e sim para libertar.
         Outro aspecto interessante que você pode observar no vídeo é quando Mario comenta é sobre a capacidade que os professores deves ter para saber que são pequenos, mesmo sendo grande, e como alguns professores acham que para serem grandes precisam passar por cima dos pequenos.

Espero que gostem do que foi postado, pois essas reflexões trarão muitos benefícios para sua vida como futuros professores ou somente como leitores.

Mídia Escola e Leitura Crítica do Mundo




        Quantas vezes você já leu um artigo de revista, jornal etc. e muitas vezes não compreendeu o que leu, pois bem, muitas vezes isso é fruto de como nós fomos ensinados e educados ainda quando éramos crianças.
Devemos ler e aprender sempre, uma pesquisas  envolvendo pessoas nacionais e internacionais, como do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), revelam o baixíssimo nível de compreensão, interpretação e reflexão dos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Nos exames de acesso à universidade a situação não é muito diferente.
       
        Se observarmos iremos ver como é grande o número de pessoas que não se interessam por leitura e isso inclui você se você não for um bom leitor, e isso está relacionado ao baixo índice de leitura no país, associado à inexistência de bibliotecas públicas em “21,3% dos 5.559 municípios brasileiros” (Bertoletti, 2004, p. 86), atesta a falta de investimento das autoridades para tornar disponível o acesso ao livro no país. Projetos recentes do governo federal, como a “Fome do Livro”, que pretendem modificar esta realidade, ampliando o acesso e a distribuição do livro no país, ainda têm um longo percurso pela frente, razão pela qual o papel da escola é ainda fundamental na formação de leitores. Diante dessa situação Qual seria, então, o papel da escola na formação do leitor? O hábito da leitura pode ser melhorado com a inserção da mídia na escola? Leitura crítica da mídia se aprende na sala de aula? O que é necessário para o exercício cidadão da leitura do mundo? Simultaneamente à perda sucessiva de leitores, os jornais descobriram um importante nicho no mercado editorial: a escola. Os grupos de mídia, principalmente os impressos: jornais e revistas começaram a distribuir os encalhes de seus exemplares e a produzir versões direcionadas à sala de aula. Este movimento pela inserção do jornal e da revista na sala de aula, como prática pedagógica, ganhou força no início da década de 1990 e ainda hoje continua conquistando novos adeptos, como é o caso da revista Carta Capital, que lançou em outubro de 2005 sua versão pedagógica. Ao anunciar sua inserção no mundo da escola, essa versão da revista passa a disputar um importante espaço atuando diretamente no processo educativo na formação de professores e alunos sobre os acontecimentos da realidade.

         Como então formar professores para que o uso da mídia na sala de aula vá além de uma mera instrumentação de conteúdos e demonstração do processo de produção da notícia, sem uma discussão mais aprofundada das linhas editoriais dos veículos, dos processos ideológicos e manipulatórios que, cotidianamente, fazem parte das escolhas editoriais e das construções narrativas dos textos jornalísticos? Certamente, não se trata, apenas, de ensinar os professores a “lerem” os jornais, mas, sobretudo de possibilitar a eles, num primeiro momento, uma leitura do mundo para melhor compreenderem, eles próprios, o poder da mídia e o papel ocupado pelos diferentes veículos no espaço público. Só então poderão fazer a leitura crítica da mídia e, consequentemente, ensinar os alunos a pensarem, refletirem sobre os conteúdos noticiosos e, então, desenvolverem formas autônomas de pensar o mundo. Para isso, no entanto, é necessário, adquirir, também, o domínio da linguagem como ferramenta discursiva, e discernimento sobre a construção da narrativa jornalística e seus múltiplos sentidos atribuídos pelos seus diferentes agentes como alerta Zanchetta Jr.

         As crianças e os adolescentes na sociedades aprendem mais como a televisão do que com os pais e professores? Como caracterizar este mais? Mais informações, mais conhecimentos pontuais? Modelos de comportamento, opiniões políticas? Possibilidades de desenvolver sua sensibilidade? A televisão oferece tudo isso e muito mais. A televisão, ao pretender reproduzir o universo real em sua complexidade, constrói um simulacro do mundo em que o indivíduo acaba se encontrando, assumindo as imagens produzidas como se fosse sua vida real. E estas imagens penetram a realidade, transformado-a, dando-lhe forma. (Belloni, 2001, p. 57), Quando Belloni relata que as crianças e adolescentes aprendem mais com a televisão do que com os professores, eu concordo em partes, pois muitas coisas que as crianças aprendem e ficam em suas mentes estão vindo da televisão computadores etc., hoje a tecnologia está cada vez mais frequente na vidas dos estudantes, que estão cada vez mais envolvidos com a tecnologia.

A sociedade da Aprendizagem e o Desafio de Converter Informações em Conhecimento.



         Analisando o texto e observando as dificuldades apresentadas quando se diz respeito à aprendizagem dos alunos em escolas públicas e particulares do Brasil, é notório observar que o interesse de absorver conhecimento referente ao conteúdo escolar de alguns alunos é muito baixo.

         Eu também concordo com o autor quando ele relata que os alunos aprendem tantas coisas ao mesmo tempo, mais também cada vez se fracassa nas decisões tomadas referentes ao ensino e no conhecimento escolar. Como nos inserimos em uma sociedade na qual render  constitui não apenas uma exigência social crescente que conduz ao seguinte paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender como também uma via indispensável para o desenvolvimento pessoal, cultural e mesmo econômico dos cidadãos. Além disso, essas demandas crescentes de aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que as aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja da perspectiva cognitiva ou social. Uma sociedade na qual aprender constitui não apenas uma exigência social crescente
que conduz ao seguinte paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender, como também uma via indispensável para o desenvolvimento
pessoal, cultural e mesmo econômico dos cidadãos. Além disso, essas demandas crescentes de aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que as aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja da perspectiva cognitiva ou social.

       Hoje, qualquer pessoa informaticamente alfabetizada pode criar sua própria página web e divulgar suas idéias ou acessar as de outros, visto que não é preciso ter uma
editora para publicá-las. No entanto, para desvendar esse conhecimento, dialogar com ele e não simplesmente deixar-se invadir ou inundar por tal fluxo informativo, exigem-se maiores capacidades ou competências cognitivas dos leitores dessas novas fontes de informação, cujo principal veículo continua sendo a palavra escrita, embora não seja mais impressa. Graças a essas novas tecnologias da informação, a escola, em nossa sociedade,
já não é a primeira fonte de conhecimento para os alunos e, às vezes, nem mesmo a principal, em muitos âmbitos. mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas funções discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança de mentalidade, uma mudança
nas concepções profundamente arraigadas de uns e de outros sobre a aprendizagem e o ensino para encarar essa nova cultura da aprendizagem (Pozo e Pérez Echeverría, 2001).  

       Quem não pode ter acesso às múltiplas formas culturais de representação simbólicas socialmente construídas (numéricas, artísticas, científicas, gráficas, etc.) está socialmente, economicamente e  culturalmente empobrecido. Em suma, na sociedade da
aprendizagem, converter esses sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimento – fazer um uso epistêmico deles – requer apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento.Esse é um dos maiores desafios a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais nas próximas décadas.