Quantas vezes
você já leu um artigo de revista, jornal etc. e muitas vezes não compreendeu o
que leu, pois bem, muitas vezes isso é fruto de como nós fomos ensinados e
educados ainda quando éramos crianças.
Devemos ler e
aprender sempre, uma pesquisas
envolvendo pessoas nacionais e internacionais, como do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Básica (SAEB), do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), revelam
o baixíssimo nível de compreensão, interpretação e reflexão dos alunos do
Ensino Fundamental e Médio. Nos exames de acesso à universidade a situação não
é muito diferente.
Se
observarmos iremos ver como é grande o número de pessoas que não se interessam
por leitura e isso inclui você se você não for um bom leitor, e isso está
relacionado ao baixo índice de leitura no país, associado à inexistência de
bibliotecas públicas em “21,3% dos 5.559 municípios brasileiros” (Bertoletti,
2004, p. 86), atesta a falta de investimento das autoridades para tornar
disponível o acesso ao livro no país. Projetos recentes do governo federal,
como a “Fome do Livro”, que pretendem modificar esta realidade, ampliando o
acesso e a distribuição do livro no país, ainda têm um longo percurso pela
frente, razão pela qual o papel da escola é ainda fundamental na formação de
leitores. Diante dessa situação Qual seria, então, o papel da escola na
formação do leitor? O hábito da leitura pode ser melhorado com a inserção da
mídia na escola? Leitura crítica da mídia se aprende na sala de aula? O que é
necessário para o exercício cidadão da leitura do mundo? Simultaneamente à perda
sucessiva de leitores, os jornais descobriram um importante nicho no mercado
editorial: a escola. Os grupos de mídia, principalmente os impressos: jornais e
revistas começaram a distribuir os encalhes de seus exemplares e a produzir
versões direcionadas à sala de aula. Este movimento pela inserção do jornal e
da revista na sala de aula, como prática pedagógica, ganhou força no início da
década de 1990 e ainda hoje continua conquistando novos adeptos, como é o caso
da revista Carta Capital, que lançou em outubro de 2005 sua versão pedagógica.
Ao anunciar sua inserção no mundo da escola, essa versão da revista passa a
disputar um importante espaço atuando diretamente no processo educativo na
formação de professores e alunos sobre os acontecimentos da realidade.
Como então
formar professores para que o uso da mídia na sala de aula vá além de uma mera
instrumentação de conteúdos e demonstração do processo de produção da notícia,
sem uma discussão mais aprofundada das linhas editoriais dos veículos, dos
processos ideológicos e manipulatórios que, cotidianamente, fazem parte das
escolhas editoriais e das construções narrativas dos textos jornalísticos?
Certamente, não se trata, apenas, de ensinar os professores a “lerem” os
jornais, mas, sobretudo de possibilitar a eles, num primeiro momento, uma
leitura do mundo para melhor compreenderem, eles próprios, o poder da mídia e o
papel ocupado pelos diferentes veículos no espaço público. Só então poderão
fazer a leitura crítica da mídia e, consequentemente, ensinar os alunos a
pensarem, refletirem sobre os conteúdos noticiosos e, então, desenvolverem
formas autônomas de pensar o mundo. Para isso, no entanto, é necessário,
adquirir, também, o domínio da linguagem como ferramenta discursiva, e
discernimento sobre a construção da narrativa jornalística e seus múltiplos
sentidos atribuídos pelos seus diferentes agentes como alerta Zanchetta Jr.
As crianças e
os adolescentes na sociedades aprendem mais como a televisão do que com os pais
e professores? Como caracterizar este mais? Mais informações, mais
conhecimentos pontuais? Modelos de comportamento, opiniões políticas?
Possibilidades de desenvolver sua sensibilidade? A televisão oferece tudo isso
e muito mais. A televisão, ao pretender reproduzir o universo real em sua
complexidade, constrói um simulacro do mundo em que o indivíduo acaba se
encontrando, assumindo as imagens produzidas como se fosse sua vida real. E
estas imagens penetram a realidade, transformado-a, dando-lhe forma. (Belloni,
2001, p. 57), Quando Belloni relata que as crianças e adolescentes aprendem
mais com a televisão do que com os professores, eu concordo em partes, pois
muitas coisas que as crianças aprendem e ficam em suas mentes estão vindo da
televisão computadores etc., hoje a tecnologia está cada vez mais frequente na
vidas dos estudantes, que estão cada vez mais envolvidos com a tecnologia.
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