O ensino
da química nas escolas públicas e até mesmo nas escolas particulares é algo que
precisa ser bem elaborado, pois os muitos alunos da rede pública não se interessam
pelos estudos enquanto ainda são jovens, por isso nos dias atuais está cada vez
mais difícil inserir esses alunos a terem um bom desempenho em sala de aula de
uma universidade. É necessário falar de educação química, pois muitos não
tiveram uma boa base quando estavam no ensino médio.
Em
uma pesquisa realizada, foi constatado que o maior problema em relação ao
processo ensino-aprendizagem da disciplina de química foi a transposição dos
conteúdos trabalhados pelo professor e a dificuldade de assimilação pelos
alunos no momento da prova escrita. Acentuamos que esta dificuldade foi
apontada por 90% dos entrevistados como sendo o principal problema enfrentado
no exercício da docência. Somente um professor considerou o baixo salário da
categoria como principal problema. Em relação a esta dificuldade, Gonçalves e
Galeazzi (2004), Zanon e Silva (2000) e Hodson (1994), apontam que, para melhorar
o processo ensinoaprendizagem, uma alternativa seria aumentar as atividades
experimentais em laboratórios, porém, muitas vezes não é possível, pois a
maioria das escolas não possui estruturas laboratoriais.
E Apesar
disto, a elaboração de projetos voltados para a utilização da química no
cotidiano é uma alternativa para driblar tal situação. Rolisola (2004) descreve
um projeto chamado de “A Química da Limpeza”, em que detergente e sabão
líquidos são feitos pelos alunos, e, com isto, a professora explora os
compostos oxigenados e nitrogenados, a nomenclatura, a composição das
substâncias envolvidas no processo entre outros. Desta forma, os alunos
pesquisam os assuntos químicos, se interessam por eles, porque percebem a
importância do conhecimento químico para o seu dia-a-dia. Outra situação muito frequente que foi
percebida nas escolas em que atuavam os entrevistados, e também é citada por
Cruz (2011), é o despreparo de professores que assumem as aulas de química,
mesmo não sendo sua área de formação específica, dificultando a maneira de
transmitir o conhecimento. Além disso, ministrar aulas sem a devida formação
pedagógica é outra constatação.
Eu
concordo que o professor deve buscar a formação continuada. A participação em
grupos de estudo, por exemplo, nas discussões sobre as diversas possibilidades
para o ensino de química, é uma alternativa interessante e viável, e depende
apenas da disponibilidade do professor em participar. Lima (1996) relata como a
participação em um grupo de estudo para formação continuada dos professores de
química mudou o ensino nas escolas participantes do projeto, inclusive em
relação ao material didático, que passou a ser elaborado pelos próprios
docentes, onde “as atividades previstas nesses materiais didáticos são
estruturadas de modo que os alunos discutam em grupo e apresentem
interpretações próprias para fenômenos simples, mas importantes para o
entendimento da Química” (LIMA, 1996, p.13). O acesso ao saber não mais seguirá
apenas a ordem hierárquica e progressiva como geralmente é disposta na programação
de uma disciplina ao longo das séries escolares. A tecnologia disponível,
sobretudo através da Internet, MS também em programas já existentes, como os de
vídeo, possibilita diferentes formas de acesso ao saber. Essas novas
oportunidades de aprendizagem, se disponíveis aos alunos, provocam a
necessidade de uma mudança profunda na didática utilizada pelos professores.
Nessa
perspectiva, segundo Alcará (2005), o sucesso do desenvolvimento dos alunos
está relacionado à motivação para aprender, buscando novos conhecimentos, com
entusiasmo e preparo para novos desafios, porém, a realidade encontrada nas
salas de aula é outra, os alunos não possuem bom desempenho, a culpa é sempre
do professor, e por outro lado o professor acredita que o próprio aluno é o
único responsável por seu fracasso. Nesse sentido, lembramos que a motivação do
aluno depende da motivação do professor. Ele é o protagonista, dinamizador do
processo e responsável pela arte de ensinar. Deve promover um clima favorável,
estabelecer vínculos seguros, buscar compreender e interpretar as diferentes
situações de seus alunos e de sua escola, ou seja, as ações do professor influenciam
totalmente no comportamento dos alunos (ALCARÁ, 2005) Nesse sentido, lembramos
que a motivação do aluno depende da motivação do professor. Ele é o
protagonista, dinamizador do processo e responsável pela arte de ensinar. Deve
promover um clima favorável, estabelecer vínculos seguros, buscar compreender e
interpretar as diferentes situações de seus alunos e de sua escola, ou seja, as
ações do professor influenciam totalmente no comportamento dos alunos (ALCARÁ,
2005). Dessa forma, é importante que os professores incentivem os alunos para
que leiam mais, sugiram livros e sítios interessantes, com conteúdos
pertinentes, para subsidiar a aprendizagem dos alunos. Pesquisas via internet e
suas ferramentas podem ser usadas como recursos para ampliar o conhecimento e a
elaboração de trabalhos científicos em
qualquer área que lhe for confiada.
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